Em 2013, foi inserido no calendário nacional a campanha internacional Setembro Amarelo, sendo o dia 10 de setembro, oficialmente, o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. E, desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM divulgam essa campanha.
O suicídio ainda é um tema pouco discutido, cercado de tabus, medos e preconceitos, e por isso dificulta a comunicação das pessoas que precisam de ajuda. Ações de prevenção se fazem necessárias em diversos âmbitos na sociedade e devem estar presentes além do sistema de saúde, como, escolas, igrejas, associações, ongs, entre outros.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária, câncer de mama ou guerras e homicídios. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil). (MINISTÉRIO DA SAÚDE).
Ao decidir tomar uma atitude drástica como, terminar com a própria vida, a pessoa está com seus sentimentos e pensamentos distorcidos e não conseguem perceber outras alternativas de enfrentar a dor que sente.
A informação é a melhor estratégia para aprender e ajudar alguém que esteja passando por esse processo. O ato de se comunicar e acolher é muito importante pra conseguir identificar que uma pessoa está pensando em se matar, sendo assim a melhor forma de ajudar, é ouvi-la atentamente e sem julgamentos, além de conduzir a mesma ao médico psiquiatra, que prescreverá o tratamento adequado para o paciente.
“Se precisar, peça ajuda!”
Centro de Valorização da Vida – Ligue 188
